"É uma luta permanecer presente onde quer que eu esteja, porque minha mente viaja no tempo e no espaço, não apenas até o passado e o futuro, mas também até as casas que nos cercam neste condomínio, até os corpos que habitam esta cidade." - Açucar Queimado, Avni Doshi; tradução Adriana Lisboa. - Porto Alegre: Dublinense, 2021. p.118
Arte por @ellaproenca |
Distante, razoavelmente inquieta, e, acima de tudo: lenta e livremente, em torno de si. (2022)
Letra e Música: Thales Salgado
Letra e Música: Thales Salgado
Quantas vozes há em ti?
São elas suas vidas passadas
Ou o que está por vir?
Há tantas interrogações!
Cale aquelas que puder
Ouça as que lhe façam bem
Há tantas interrogações!
Cale aquelas que puder
Ouça as que lhe façam bem
Se forem só ilusão
Dissipe com o coração
Sua voz é bem maior
Que qualquer barulho.
Dissipe com o coração
Sua voz é bem maior
Que qualquer barulho.
Por muitos dias, esses versos não tiveram nome. Cheguei até a me perguntar se assim ficariam. Há uma década já me vali do expediente de nomear uma composição como "Sem um Nome". Batizar - e eu provavelmente já repeti isso diversas vezes desde 2016, é, muitas vezes, mais difícil do que escrever todos os versos. Agora, qual o motivo de um título tão extenso? (Não que já não haja precedente com Tudo Depende de Conforme For (ou A Balada de Raul e Júlia) de 2017) pode ser influência do título do álbum de Jair Naves: E Você Se Sente numa Cela Escura, Planejando a Sua Fuga, Cavando o Chão Com as Próprias Unhas que está completando dez anos em 2022.
"Se eu tentar, ser mais direto, vou me perder... melhor deixar quieto" cantaria o duo Pouca Vogal.
Composta no dia 6/09 quase que de forma inconsciente, a última coisa que ela recebeu foi o nome (justamente agora, no dia 27/09). Quando entrei em contato com a multiartista Isabella Proença para propor mais uma parceria para ilustração, a canção seguia sem nome. Abertura maior para que ela mergulhasse nas diversas camadas para seu realismo abstrato não poderia existir. Aquarela e digital, dois mundos, distintos são, mas ela soube, uma vez mais, uni-los e fazer com que trabalhassem em uma mesma intenção. A versão que se encontra em @fmodestia tem cores, qual é o antes e qual o depois? São o fim de um ciclo ou a promessa de renovação? Interrogações para um outro momento.
"Se eu tentar, ser mais direto, vou me perder... melhor deixar quieto" cantaria o duo Pouca Vogal.
Composta no dia 6/09 quase que de forma inconsciente, a última coisa que ela recebeu foi o nome (justamente agora, no dia 27/09). Quando entrei em contato com a multiartista Isabella Proença para propor mais uma parceria para ilustração, a canção seguia sem nome. Abertura maior para que ela mergulhasse nas diversas camadas para seu realismo abstrato não poderia existir. Aquarela e digital, dois mundos, distintos são, mas ela soube, uma vez mais, uni-los e fazer com que trabalhassem em uma mesma intenção. A versão que se encontra em @fmodestia tem cores, qual é o antes e qual o depois? São o fim de um ciclo ou a promessa de renovação? Interrogações para um outro momento.
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